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Desporto

Crime de que é acusado Cristiano Ronaldo punido com prisão perpétua no Nevada

Cristiano Ronaldo é acusado por Kathryn Mayorga de onze crimes, no âmbito da queixa de violação apresentada pela norte-americana, incluindo violação, crime que no Estado do Nevada pode ser punido com prisão perpétua.

O crime de violação é o segundo mais grave no Estado norte-americano do Nevada, a seguir ao homicídio.

A legislação estabelece que a pena para o autor de uma agressão sexual sem dano físico substancial para a vítima é a prisão perpétua. Em caso de condenação, só após dez anos de detenção com bom comportamento a pena poderá ser substituída por um acordo de liberdade condicional.

Para acontecer uma condenação, a culpa tem de ser determinada para além de qualquer dúvida razoável, o que é extremamente difícil em casos de ofensas sexuais. Frequentemente, acaba por ser a palavra de um contra o outro.

Muitas vítimas decidem prosseguir a via cível em vez da criminal. O fardo da prova é consideravelmente mais baixo neste tipo de processos – basta que seja pouco mais de 50% provável que o suspeito tenha cometido o crime para ser condenado.

O objetivo desta rede de malha mais larga é indemnizar a vítima financeiramente, amenizando o sofrimento, punindo à mesma o abusador.

Este tipo de processos tem um contrariedade: a identidade da vítima é revelada. Por isso muitas vítimas de abusos sexuais optam por chegar a um acordo extrajudicial, evitando os incómodos da exposição.

Queixa em tribunal

Cristiano Ronaldo, jogador português que se transferiu esta época do Real Madrid (Espanha) para a Juventus (Itália), foi confrontado com a reabertura de uma investigação da polícia de Las Vegas, nos Estados Unidos, com base numa queixa de Kathryn Mayroga que acusa o português de a ter sodomizado sem consentimento em junho de 2009.

Kathryn Mayorga, agora professora com 34 anos, apresentou queixa num tribunal do condado de Clarck, Las Vegas, no estado norte-americano do Nevada. E, através da revista alemã “Der Spiegel”, foi revelado o acordo de confidencialidade de 325 mil euros assinado posteriormente.

Ao todo, são onze os crimes de que Ronaldo é acusado por Mayorga: violação sexual, tentativa de assédio sexual, coação para fraude, agressão a uma pessoa vulnerável, conspiração, difamação, abuso de processo, tentativa de silenciar o caso, tentativa de concretizar um acordo de não divulgação, negligência e violação de contrato.

Caso o processo avance para os tribunais, como parece ser intenção de Mayorga, Itália deveria entregar o avançado ao seu país de origem, Portugal, em função do acordo de livre circulação de pessoas na União Europeia. Neste cenário, Lisboa não aceitaria a extradição do madeirense, de acordo com uma cláusula legal que prevê a extradição de um cidadão nacional para outro país só em caso de ser comprovada a existência de crime.

Caso a polícia de Las Vegas queira interrogar Cristiano Ronaldo, como já foi anunciado, tal pode acontecer através de videoconferência. Ao italiano “Tuttosport”, um porta-voz da polícia daquela cidade do Nevada afirmou que Cristiano Ronaldo “não está acusado de nenhum crime”, sendo que o jogador deverá ser ouvido no processo enquanto “pessoa interessada no caso”.

FONTE JN.PT

FOTO Leonel de Castro/Arquivo Global Imagens

Fonte da Notícia
JN.PT
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