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Economia

TAP chegou a acordo com todos os sindicatos

Administração emitiu comunicado a agradecer a forma "aberta, empenhada e construtiva" com que as estruturas representativas dos trabalhadores negociaram e o "sentido de urgência a que atenderam"

O conselho de administração da TAP anunciou, neste domingo, ter já alcançado um entendimento “com todas as estruturas representativas” dos trabalhadores no que respeita aos Acordos de Emergência que irão vigorar até 31 de dezembro de 2024 “ou até à celebração e implementação de novos Acordos de Empresa entre as partes”.

Em comunicado enviado aos colaboradores e assinado por Miguel Frasquilho e Ramiro Sequeira, respetivamente presidente e CEO da companhia, e a que o Dinheiro Vivo teve acesso, a TAP agradece “a forma aberta, empenhada e construtiva” com que os diversos sindicatos “negociaram e trabalharam para chegar a um entendimento”, o “sentido de urgência a que atenderam” e o contributo que deram para a “defesa do interesse comum: a sobrevivência e sustentabilidade da companhia”. Os referidos acordos terão, ainda que ser ratificados por alguns dos sindicatos junto dos seus associados, “procedimento que a TAP seguirá na próxima reunião de conselho de administração”.

“Todos preferiríamos não estar a viver este momento. Perante este desafio que é global, tornou-se evidente o quão essencial é para o futuro da TAP este assinalável feito de chegar a acordo com todas as estruturas representativas dos trabalhadores, em tão pouco tempo”, pode, ainda, ler-se no comunicado. A administração da TAP agradece, ainda, ao Ministério das Infraestruturas pela sua “contribuição inestimável” no processo negocial, considerando a estrutura como parte “determinante em muito momentos”.

“Percorremos assim, em conjunto e num clima de pacificação e de entendimento social, o caminho da reestruturação e da recuperação da TAP, enquanto decorrem as conversações com a Comissão Europeia, à qual esta nova realidade vai ser sujeita”, lembram Miguel Frasquilho e Ramiro Sequeira.

O comunicado elenca, ainda, o que está em causa. A administração da TAP lembra que, tal como informado anteriormente, irá “em breve” divulgar um conjunto de medidas laborais de adesão voluntária, passo “crítico e fundamental para a otimização” dos recursos laborai. “Da análise ao nível de adesão às medidas voluntárias, decorre a implementação de outras medidas necessárias ao ajuste da estrutura de custos laborais compatível com o atual e projetado nível de operação e de receita”, frisa.

Quanto à reestruturação propriamente dita, os responsáveis da TAP falam quebra de receitas “colossal” nos próximos anos, estimada em “vários milhares de milhões de euros”, razão por que está a ser implementada uma “vigorosa redução de custos” nas várias áreas da empresa, que permitirão à TAP ter benefícios financeiros de cerca de 1,5 mil milhões de euros até 2025, “bem como a trabalhar em medidas de eficiência organizacional, aumento da produtividade e de geração de receita adicional”.

Um plano “muito duro e exigente”, feito de “medidas difíceis, mas absolutamente necessárias” para preservar a TAP e assegurar a manutenção do maior número de postos de trabalho. “Por mais difícil que seja, é neste Plano de Reestruturação que reside a esperança no futuro da TAP”, termina o comunicado.

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